Revisão de literatura: expansão rápida da maxila nos padrões sagitais Classe II e III
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v11i1.638Palavras-chave:
Técnica de expansão palatina, Má oclusão Classe II de Angle, Má oclusão Classe III de AngleResumo
Expandir a maxila objetivando a disjunção da sutura palatina mediana produz efeitos esqueléticos importantes, como o aumento transverso da maxila. Porém, outros efeitos transitórios também são observados, como o deslocamento anterior e inferior da maxila, extrusão dos dentes posteriores, giro no sentido horário da mandíbula e aumento da altura facial anterior inferior. Os efeitos sagitais podem influenciar a posição da mandíbula e estimular seu posicionamento a longo prazo. A correção da deficiência transversal maxilar, quando associada a discrepâncias sagitais, deve ser vista como condição prioritária dentro do planejamento ortodôntico, visando benefícios além da correção transversal, como aumento do perímetro do arco superior, deslocamento da maxila e mandíbula e aumento do assoalho nasal. A ERM traz benefícios que se sobrepõem aos efeitos colaterais da correção, permitindo então que seja usada nas más oclusões de Classe II e Classe III que necessitem corrigir a atresia encontrada, mesmo na ausência de mordida cruzada posterior.