O uso da toxina botulínica no tratamento da paralisia de Bell
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v11i3.901Palavras-chave:
Assimetria facial, Estética, Paralisia facialResumo
A paralisia de Bell, também conhecida como paralisia facial periférica, consiste na paralisia do sétimo par craniano, o nervo facial, de forma aguda e sem causa detectável. Identifica-se a paralisia pela interrupção temporária ou não dos movimentos dos músculos da face. O tratamento da paralisia de Bell necessita de abordagem interdisciplinar para melhor prognóstico do paciente. Uma das técnicas de reabilitação orofacial que vem se destacando trata-se do uso da toxina botulínica aplicado no lado contralateral ao acometido pela paralisia. Essa opção de tratamento é menos invasiva do que a cirúrgica porque não requer internação e não deixa cicatrizes no paciente. Mesmo sendo um tratamento reversível e seus resultados apresentarem curta duração, havendo necessidade de reaplicação da toxina botulínica, esse tipo de tratamento aprimora a harmonia da face e devolve a autoestima e satisfação do paciente. Este artigo relata um caso clínico de uma paciente portadora da paralisia de Bell, que foi submetida ao tratamento com toxina botulínica do tipo A.