Tratamento alternativo à hialuronidase injetável para acúmulo de ácido hialurônico em região periorbital
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v11i1.659Palavras-chave:
Preenchedores dérmicos, Ácido hialurônico, EstéticaResumo
A técnica de preenchimento com uso de ácido hialurônico tem sido amplamente utilizada para rejuvenescimento e remodelação facial. O aumento crescente da utilização dessa técnica traz consigo cada vez mais a ocorrência de efeitos não desejáveis. Nessas situações a opção terapêutica mais eficaz atualmente é a aplicação da enzima hialuronidase, capaz de degradar o ácido hialurônico. Não foram encontrados estudos que abordam a resolução de intercorrências com uso de ácido hialurônico sem aplicação injetável da enzima hialuronidase. O objetivo desse trabalho foi relatar um caso de tratamento alternativo para o acúmulo do ácido hialurônico. Foi proposto o uso da ledterapia associada à massagem local e aplicação tópica de pomada de hialuronidase e valerato de betametasona. O uso da pomada de hialuronidase foi indicado pelo período de uma semana, associada à massagem local, a enzima atua reduzindo a resistência do tecido, alterando a permeabilidade intercelular e auxilia a dispersão de substâncias. Na ledterapia foi utilizado o comprimento de onda de 660 nanômetros (nm), correspondente ao espectro da luz vermelha, ela apresenta uma das maiores penetrações tissulares e é capaz de induzir bioestimulação, tem ação anti-inflamatória e efeito fototérmico. O resultado final foi aprovado pela paciente, uma vez que houve redução do acúmulo de produto antes visível no local de aplicação. A terapia proposta foi resolutiva e satisfatória, considerando a pequena quantidade de ácido hialurônico aplicado.