Alterações dentárias e esqueléticas dos aparelhos propulsores mandibulares fixos
DOI:
https://doi.org/10.46875/jmd.v12i1.977Palavras-chave:
Aparelhos ortodônticos funcionais, Má oclusão Classe II de Angle, Avanço mandibularResumo
A má oclusão de Classe II é a discrepância sagital mais frequente e o tratamento inclui uma variedade de alternativas, sendo que a mais utilizada para tratá-la, quando de origem mandibular, é o uso de aparelhos fixos de propulsão mandibular. O objetivo deste estudo foi avaliar as alterações dentoesqueléticas promovidas pelos aparelhos de protração mandibular Forsus, Jasper Jumper, Herbst e APM, em pacientes antes ou durante o surto puberal. Trata-se de uma revisão sistemática da literatura, obtida através dos bancos de dados MEDLINE, PubMed, The Cochrane Library e SciELO, com artigos de relevância dos últimos 5 anos. Concluiu-se que os quatro aparelhos estudados promovem alterações dentárias e esqueléticas semelhantes, sendo as principais restrições do crescimento anterior da maxila, crescimento mandibular, proclinação dos incisivos inferiores e retroinclinação dos superiores, além de melhora significativa na relação maxilomandibular e diminuição da sobremordida e da sobressaliência.